Segunda, 14 de Janeiro de 2013 às 11:20

Comissão da Verdade recebe Comitê pela Memória, Verdade e Justiça do DF

cnv 140113Familiares de mortos e desaparecidos políticos residentes e ex-presos políticos do DF integram o grupo recebido por Claudio Fonteles e assessores da CNV

O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Claudio Fonteles, acompanhado de assessores da CNV, recebeu hoje à tarde na sede da Comissão, em Brasília, nove integrantes do Comitê Pela Memória, Verdade e Justiça do DF. O grupo veio fazer sugestões, trouxe documentos e pediu informações sobre os andamentos dos trabalhos da Comissão.

"Foi uma reunião extremamente valiosa. Pudemos nos olhar todos, olhos nos olhos, com serenidade", afirmou Fonteles sobre o encontro.

Os integrantes do grupo pediram a realização de novas audiências públicas (até o momento, a CNV realizou 11 audiências em oito unidades da federação) e foram informados que a CNV planeja, ainda neste semestre, continuar percorrendo o país. A próxima audiência pública da Comissão da Verdade deverá ser no Rio Grande do Sul, ainda em fevereiro.

Fonteles apresentou a ideia de realizar duas grandes audiências nacionais sobre tortura, divididas por gênero, mas pediu apoio do Comitê na localização de pessoas dispostas a relatar fatos, circunstâncias e autoria das violências.

O coordenador da CNV também foi perguntado sobre novos pedidos de retificação de atestados de óbito, como ocorreu no caso Vladimir Herzog, fruto de requerimento da CNV à Justiça de São Paulo. Fonteles sugeriu que as famílias que tenham informações que desmintam ou esclareçam as circunstâncias da morte que hoje constam nos documentos oficiais que requeiram formalmente à CNV a alteração, para que a Comissão possa pedir à Justiça as mudanças necessárias.

Fonteles reiterou que, de sua parte, continuará editando textos sobre os resultados parciais de suas pesquisas no Arquivo Nacional, visando ampliar o debate com a sociedade. "O objetivo é provar as mazelas do Estado ditatorial militar com documentos produzidos pelo próprio Estado ditatorial. Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça", afirmou.

O coordenador da CNV, entretanto, afirmou aos presentes que para isso é necessária mobilização constante e pediu a todos que compartilhem com suas redes as notícias do site da CNV e os conteúdos divulgados nas mídias sociais da Comissão: Facebook, Youtube e Twitter.

 

Comissão Nacional da Verdade
Assessoria de Comunicação
Mais informações à imprensa: Marcelo Oliveira
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