CNV participa de debate sobre museu, memória e cidadania no Ibram - CNV - Comissão Nacional da Verdade
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A Comissão Nacional da Verdade (CNV), órgão temporário criado pela Lei 12.528, de 18 de novembro de 2011, encerrou suas atividades em 10 de dezembro de 2014, com a entrega de seu Relatório Final. Esta cópia do portal da CNV é mantida pelo Centro de Referência Memórias Reveladas, do Arquivo Nacional.

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Segunda, 28 de Janeiro de 2013 às 16:16

CNV participa de debate sobre museu, memória e cidadania no Ibram

Comissão da Verdade já requisitou a autoridades uma série de medidas visando a preservação de locais pelo país que foram símbolos da repressão

O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Claudio Fonteles, é um dos convidados para a comemoração do 4º ano de criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), participando do debate, que será realizado nesta quarta-feira (23), sobre museus, memória e cidadania.

Segundo o Ibram, a reivindicação pelo direito à memória ganha força em todo o mundo, especialmente nos países que passaram por períodos ditatoriais. No país, a criação da Comissão Nacional da Verdade foi um dos atos mais recentes pela garantia desse direito.

Uma das iniciativas da Comissão Nacional da Verdade é a transformação de locais onde ocorreram torturas e extermínios, em memoriais de preservação da memória, visando a não-repetição de tais violações dos direitos humanos.

São exemplos da atuação da CNV neste campo, os pedidos para a preservação dos prédios do Dops do Rio, do Dopinha, de Porto Alegre, e das antigas sedes dos Doi-Codis do Rio e de São Paulo, a preservação e digitalização do acervo do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais e o pedido para que fosse mantido o nome de uma estrada em Santa Catarina que homenageia o deputado estadual cassado e desaparecido, Paulo Stuart Wright.

A CNV também apoia as medidas da prefeitura de Petrópolis para a preservação do imóvel onde funcionou a Casa da Morte, já declarado de utilidade pública por aquela municipalidade.

A importância da memória e o papel social que desempenha, e a função dos museus, são algumas das questões propostas pelo Ibram para o diálogo entre o público e os convidados: o coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Claudio Fonteles, Carolina Dellamore (autora do livro "Marcas da clandestinidade: Memórias da ditadura militar brasileira"), Monique Batista Magaldi (professora do curso de museologia da Universidade de Brasília). O diretor do departamento de processos museais do Ibram, Cícero Almeida, será o mediador do debate.

OUTRAS ATIVIDADES -  Dia 24, às 14 horas, o Ibram exibirá dois filmes sobre museus e memória, o documentário, Guernica, de Alain Resnais, e o média-metragem "Elegia de uma viagem", de Aleksandr Sokurov. A professora de Economia do Turismo do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais, Diomira Pinto Faria, apresenta às 15h30 a tese, "Um museu: o que é desde a perspectiva econômica e do desenvolvimento regional?, Uma aproximação a partir do museu-parque Inhotim", concentrando-se na relação entre Inhotim e os impactos na cidade de Brumadinho em Belo Horizonte.

Conheça a programação completa

SERVIÇO:

O QUÊ: Debate sobre museus, memória e cidadania, durante comemoração do quarto ano de criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)
DATA: 23 de janeiro
HORÁRIO: 15h às 17h
LOCAL: Auditório do Ibram
ENDEREÇO: Setor Bancário Norte, Quadra 2 Bloco N – Edifício CNC III - Brasília, DF
Inscrições: As inscrições gratuitas já estão abertas.

 

Comissão Nacional da Verdade
Assessoria de Comunicação
Mais informações à imprensa: Marcelo Oliveira
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