CNV reformula canal no Youtube

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Canal tem vídeos de 10 das 14 audiências públicas realizadas, separadas por coleções; foco é nos depoimentos de vítimas e testemunhas da repressão

A Comissão Nacional da Verdade reformulou o seu canal no Youtube: http://www.youtube.com/comissaodaverdade. Agora os vídeos com depoimentos de testemunhas, vítimas da repressão e especialistas em temas investigados pela CNV estão divididos em coleções de acordo com os eventos realizados.

Uma nova vinheta de abertura e nova trilha sonora foram preparadas especialmente para a abertura dos vídeos, criando uma identidade visual exclusiva para as imagens editadas pela CNV.

Das 14 audiências públicas, a CNV já conta com os vídeos integrais de nove delas, todos gravados pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com a qual a Comissão estabeleceu um convênio para o registro histórico de suas atividades em agosto de 2012. Já os vídeos da audiência pública de Goiânia, realizados em julho de 2012, foram produzidos pelo Comitê Goiano de Memória, Verdade e Justiça.

Esses vídeos estão sendo editados e publicados, separadamente, testemunha por testemunha. Já há pelo menos um vídeo publicado de cada audiência pública. Já estão publicadas as coleções completas das audiências públicas de Belém (29/08/12) e Recife (10/09/12). Os mesmos vídeos do Youtube serão linkados no site da Comissão da Verdade.

Após a conclusão dos trabalhos sobre as audiências públicas, a equipe de comunicação da CNV iniciará a edição dos eventos públicos organizados ou dos quais a CNV participou.

FOCO NO TESTEMUNHO – Nos vídeos já publicados estão selecionados testemunhos diversos coletados nas audiências públicas.

Em Curitiba, por exemplo, o professor Júlio César Manso Vieira contou como, aos 14 anos, subiu numa cerca do QG da PM do Paraná, de onde viu o pai e outros presos políticos em grave situação. "A imagem era aquela do imaginário do que seria um campo de concentração (...) Eu não vi meu pai ser torturado. Eu vi o que a tortura fez com o meu pai", revelou.

No Rio de Janeiro, Marylou Simonsen emocionou a plateia ao contar os últimos dias de vida de seu pai, Mario Wallace Simonsen, morto dias após o fechamento da empresa pelo regime ditatorial.

Em Marabá, o indígena Tibaku do Suruí contou das ameaças que recebeu quando foi detido por militares na época do extermínio da guerrilha do Araguaia.

Assista a esses e todos os vídeos do CNV em nosso canal do Youtube

Comissão Nacional da Verdade
Assessoria de Comunicação

Mais informações à imprensa: Marcelo Oliveira
(61) 3313-7324 | O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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